terça-feira, 20 de maio de 2008

Primeiro dia de aulas

No primeiro dia de aulas, senti-me como se tivesse caído ali de “pára-quedas”, não sabia para que lado me havia de virar. As aulas já tinham começado sensivelmente há um mês, não conhecia muito bem a escola, muito menos a turma, e já haviam grupos de trabalho formados. A minha primeira aula foi de Estudos Ambientais, sentei-me ao lado da Anabela, lembro-me que estava assustada e preocupada, e disse-lhe baixinho: “não percebo nada disto”. Ela olhou para mim com ar calmo e tranquilo e escreveu no meu caderno: “não entres em pânico e não fiques assustada essa sensação passa”.
As palavras que Anabela me transmitiu, ficaram-me na memória, posso afirmar que corresponderam à realidade. Actualmente já me sinto integrada na escola e na turma e tenho um grupo de trabalho fantástico do qual ela faz parte.
Os primeiros dias não foram fáceis, foi uma mudança muito brusca na minha vida, sentia-me sempre muito cansada. Tive que me adaptar ao novo horário de trabalho para conseguir frequentar as aulas.
Presentemente, já estou adaptada à rotina de trabalhador estudante, consigo aguentar mais horas sem dormir, o meu organismo já está se acostumou com esta nova vida.

Angela

A esperança é sempre a ultima coisa a morrer…

Após ter formalizado a candidatura e realizado o respectivo exame, obtive a classificação final de 14 valores.
Que desilusão! Só haviam 3 vagas e eu estava colocada na quinta posição da lista, claro que fiquei muito desmotivada. Os meus amigos desde sempre me deram incentivo para não perder a esperança, pois nunca se sabe o que poderá acontecer.
Na hora da verdade, verifiquei que entraram apenas os quatro primeiros candidatos da lista. Fiquei muito triste e desiludida com a situação, o primeiro pensamento que tive na altura foi que não iria desistir e voltaria a tentar no próximo ano lectivo.
No entanto, resolvi telefonar para a escola para ter mesmo a certeza que não iria ser colocada nesse ano, deixando assim morrer a esperança de vez.
Foi me transmitido que já não iria ter hipóteses de ser colocada nesse ano, a partir dai comecei uma nova etapa de preparação para a candidatura do próximo ano lectivo.
Certo dia, depois de uma manhã intensa de trabalho, recebi um telefonema da ESE, onde me foi dito que tinha sido colocada e podia efectuar a matrícula. O que senti nesse momento foi inexplicável, depois de já estar conformada com a situação e não ter expectativas nenhumas de entrar.
Foi um momento marcante na minha vida que nunca irei esquecer, desta forma termino este texto com a seguinte frase: “a esperança é sempre a ultima a morrer…”

Angela